9 de agosto de 2016

1 de fevereiro de 2014

Mulheres da História

Apaixonada pela HISTÓRIA, sempre ressenti do anonimato das mulheres dentro dela. Falava-se de uma e outra personagem feminina, mas sempre muito pouco. Comecei a procurar por elas nos dois preciosos volumes do Lello Universal, que meu pai me doou, ainda em vida. Uma preciosidade que, de tão antiga, se desfaz um pouco cada vez que é aberta.
No Lello descobri a Arte, minha paixão maior, e as infindáveis mulheres que contribuíram, dentro do tempo, espaços e contingências, com o caminhar da Civilização. As resumidas anotações do Lello  me levaram a começar e aprofundar numa pesquisa que não mais tem fim. A cada dia surge um novo nome, uma nova trajetória de vida, de uma de mulher que viveu, amou,  atuou, naturalmente, um dia,  sofreu, em tempos idos, e agora está destinada ao esquecimento.
Foram tantas as mulheres que fizeram ou coadjuvaram na construção ou na destruição de impérios; que teceram   intrigas ou tentaram promover a Paz.  Mulheres belas, outras não tanto; mulheres fortes, outras frágeis; orgulhosas ou humildes; cruéis ou generosas; algumas muito amadas, algumas tão sofridas. Elas viveram. Não foram apenas um nome escrito, ao acaso, para preencher as páginas de compêndios aparentemente enfadonhos.
Não podem ser esquecidas.
Para que pudessem ser melhor lembradas, senti uma irresistível necessidade de dar-lhes um rosto. Daquelas que ficou um registro, procurei captar-lhes a expressão. Daquelas que não encontrei nenhum traço, não tive dúvidas de desenhar- lhes a face . Com uma referência física fica mais fácil ser recordada.
Assim, já dei   imagem para mais de 100 delas. Outras estão em lista de espera.
Se quem me lê conhece alguma  ainda não citada, por favor, mande- me o nome e, se possível, um breve relato sobre ela. Ficarei muito agradecida.
Norma Denise

PS.


Descobri que poucas foram as que viveram em  “brancas nuvens”, que as mais belas não foram as mais amadas,  e as mais amadas não foram, necessariamente, as mais felizes.


Trabalho com Cabaça







8 de abril de 2011

Mulheres da História



Anita Garibaldi (1821-1849)
Heroína brasileira, nasceu em Morrinhos, SC, então município de Laguna, em 30 de agosto de 1821, filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Faleceu na Itália no dia 4 de agosto de 1849. Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates, lutou pela unificação e libertação de Itália. Mais tarde viu-se sitiada pelas forças legalistas, conseguindo fugir. Nasceu o seu primeiro filho no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos. Reuniu-se a Garibaldi pouco depois em Nice. Tomou parte dos combates de Roma; os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena. Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma, vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro

7 de abril de 2011

Surrealismo

Jardim da  Harmonia
Árvore da Vida
Mistérios Antigos I
Enigmas
Janelas para o Infinito
Uma Casa na Estrela
Noites Indianas


Trilogia do Tempo
A Noite
O Dia As Horas 

 O tempo






Magreb


Relevos e Transparências


Alegria de Viver